O avanço das lavouras de soja na Amazônia matogrossense: preocupação ou desenvolvimento?

Autores

  • VALE, Jôine Cariele Evangelista do Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
  • GALVÃO, Luany Alves Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
  • BISPO, Rosimara Barboza Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
  • BISPO, Rosimeire Barboza Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
  • ROCHA, Vera Lúcia Pegorini Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
  • SILVA, Rosália do Nascimento da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
  • WEIHS, Marla Leci Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)
  • SILVA, Eduardo Darvin Ramos da Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT)

Palavras-chave:

monocultura, soja, biodiversidade, manejo

Resumo

Alta Floresta pertence à região norte do Estado de Mato grosso, no conhecido “Arco do Desmatamento”.
Em menos de 40 anos, o município teve mais de 50% de vegetação nativa convertida
em áreas destinadas principalmente à pecuária. Recentemente, a implantação da
sojicultora tem se expandido na região, substituindo, sobretudo, áreas de pastagem. Este
trabalho objetiva conhecer os possíveis impactos socioambientais gerados pela chegada da
monocultura da soja. Realizou-se entrevistas com cinco pessoas cuidadosamente selecionadas
pelo seu envolvimento com a questão. Os Resultados apontam preocupações no âmbito
ambiental e social. A expansão da soja aumentará gastos com saúde pública, já que o uso
de agrotóxicos irá causar contaminação da água e do solo, afetando, em última instância, a
saúde da população. Conclui-se que a conversão de áreas de floresta nativa em áreas de uso
agropecuário ameaça não só a biodiversidade, mas também os serviços essenciais que ela
proporciona à população humana.

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Publicado

2018-08-22