Vegetação espontânea e o controle de espécies competidoras: efeitos de tipos de capina e cobertura viva em um gradiente de densidade florestal

Autores

  • ROCHA, Fernando Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • TAVARES, Orlando Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • MACHADO, Aroldo Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
  • UZÊDA, Mariella Embrapa Agrobiologia

Palavras-chave:

Serviços ecossistêmicos, Etnobotânica, Paisagens agrícolas

Resumo

Pesquisas recentes vêm empenhando esforços no manejo do componente herbáceo como
elemento prestador de serviços ecossistêmicos e na redução de externalidades nos processos
produtivos. Este trabalho buscou avaliar a composição da vegetação espontânea quando
submetidas a distintos manejos de capina e a cobertura viva pela espécie Diodia saponariifolia.
Os sistemas agrícolas avaliados estão imersos em paisagens com um gradiente de
densidade de fragmentos florestais. A riqueza da comunidade de espécies espontâneas foi
influenciada pelo tipo de manejo, sendo maior nas parcelas de cobertura viva (65 espécies) e
menor com a capina convencional (47 espécies). Aos 120 dias de monitoramento, a abundância
relativa de ciperáceas (Cyp) e poáceas (Poa) diminuiu siginificativamente em tratamentos
com cobertura viva na Gleba A: Cyp = - 8,52%; Poa = - 23,54% e na Gleba B: Cyp = - 33,75.
Para a capina seletiva, a redução na Gleba A seguiu: Cyp = - 3,32%; Poa = - 18,85% e na
Gleba B: Cyp = - 27,63%.

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Publicado

2018-08-13