Projeto Nascente Viva

Ações Socioeconômicas e Ambientais na Reserva Indígena de Dourados/MS

Autores

  • Larissa Oliveira Vilela UFGD
  • Jessica Ferreira da Silva
  • Ana Caroliny de Queiroz Fernandes
  • Cleide Brachtvogel
  • Zefa Valdivina Pereira

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Guarani-Kaiowá, Área de Preservação Permanente

Resumo

A reserva indígena de Dourados, compreendida pelas Aldeias Bororó e Jaguapirú, foi criada em 1917 com uma área de 3.474 ha.  Neste espaço vivem confinadas, hoje, mais de 15.000 pessoas. Esse grande contingente populacional levou ao esgotamento dos recursos naturais essenciais para a sua sobrevivência. Criou ainda sérios impasses para a convivência da população aglomerada na reserva, o que se expressa no agravamento de problemas sociais como a violência, droga, álcool, miséria, conflitos internos, desnutrição infantil e mesmo em frequentes surtos epidêmicos de suicídios.  Frente a esse quadro de degradação, fica evidente a necessidade de restauração, não só para se adequar a legislação, mas também reconstruir um ecossistema autossustentável, bem como proporcionar à comunidade indígena um lugar para usufruir de maneira respeitosa dos recursos naturais como os rios, os animais, as plantas e admirar as belezas, resgatando assim uma parte de sua cultura. Assim, é de fundamental importância o desenvolvimento de estratégias que visem à proteção, recuperação e a sustentabilidade da reserva indígena de Dourados, através de alternativas de uso dos recursos naturais, bem como alternativas de geração de renda para essas populações. Dessa forma este projeto tem por objetivo promover a restauração ecológica e a conservação da biodiversidade por meio do uso sustentável dos recursos naturais da Aldeia de Dourados como alternativa de desenvolvimento local e a melhoria na quantidade e qualidade da água para usos múltiplos.

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Publicado

2019-01-07