Impactos dos agrotóxicos na produção de abacaxi de Sergipe

Autores

  • Paulo Adriano Santos Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Sônia de Souza Mendonça Menezes Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

: Camponês, produção de abacaxi, agrotóxicos.

Resumo

Os dados do Censo Agropecuário (2017) revelam que 1,8 milhão de estabelecimentos agropecuários de grande, médio e pequeno porte, consomem agrotóxicos no Brasil. Diante desse quadro, objetivamos analisar os impactos dos usos de agrotóxicos nas lavouras de abacaxi do Estado de Sergipe. Fundamentamos esta análise no método empírico-analítico e adotamos os seguintes procedimentos metodológicos: Levantamento bibliográfico; Pesquisa documental; Trabalho de campo (técnica “snowball”); Sistematização dos dados e reflexão dos resultados. Constatamos que o Estado influenciou, por meio da difusão dos pacotes tecnológicos e das políticas de crédito agrícola, na ampliação do uso de agrotóxicos nas lavouras de abacaxi em Sergipe. Essa lógica produtiva, baseada em um modelo técnico, químico, semi-empresarial, subordinado ao capital monopolista, reduziu a autonomia alimentar, implicou diretamente na reprodução do modo de vida tradicional e aumentou os riscos para a saúde desses camponeses.

Biografia do Autor

Sônia de Souza Mendonça Menezes, Universidade Federal de Sergipe

Professora Associada do departamento de Geografia da Universidade Federal de Sergipe. Coordenadora Adjunta do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Doutorado em Geografia PPGEO/UFS. Suas pesquisas estão direcionadas a produção, circulação e consumo de alimentos; territórios rurais, geografia cultural e ensino da geografia. Coordena o GRUPAM: Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Alimentos e Manifestações Tradicionais.

Downloads

Publicado

2020-05-27