A oferta de trabalho de colheita de café em propriedade no entorno do pré-assentamento Maravilha II no Extremo Sul da Bahia e seus impactos na comunidade

Autores

  • Flavia Furlan Kato Esalq/USP
  • Vanessa A. M. Silva
  • Danielly Crespi
  • Mário S. S. Cruz
  • Rafael F. Silva
  • João D. Santos

Palavras-chave:

Reforma agrária; trabalhadores rurais; conilon; soberania.

Resumo

A região do Extremo Sul da Bahia é bastante diversificada quanto ao setor agrícola, abrangendo tanto assentamentos rurais como fazendas produtoras de café conilon, que durante os meses de maio a agosto necessitam de ampla admissão de mão-de-obra para o trabalho de colheita. Os acampamentos da reforma agrária enfrentam uma série de dificuldades relacionadas à disputa de terras, incertezas quanto à sua permanência e aos entraves para dar início à produção nos lotes. Assim, o trabalho de colheita do café na região se mostra como uma opção de atividade agrícola sazonal para a complementação da renda destas famílias. Entretanto, deixam de trabalhar nos seus lotes e de participarem de atividades coletivas, impactando diretamente na organização social da produção agrícola. Assim, buscou-se avaliar o trabalho de colheita de café em pré-assentamento localizado em Santa Cruz Cabrália/BA, sob uma ótica externa e dos próprios assentados.

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Publicado

2020-06-16

Edição

Seção

CBA - Terra, Território, Ancestralidade e Justiça Ambiental