Qualidade do solo como indicador de vulnerabilidade às mudanças climáticas em agroecossistemas no Semiárido paraibano

Autores

  • David Marx Antunes de Melo
  • Gerson João da Silva
  • Gabriel Torres Rodrigues
  • Eduarda Fernandes dos Reis
  • Alexandre Eduardo Araújo

Palavras-chave:

Agroecologia; indicadores; resiliência; sustentabilidade

Resumo

O modelo de agricultura industrial tem provocado a degradação dos solos agricultáveis ocasionando a desertificação em muitas áreas do mundo. O uso de Indicadores de qualidade de solos para se avaliar o uso solo e seus reflexos na produção e são importantes instrumentos para mitigar as mudanças climáticas na agricultura. Portanto, o objetivo foi avaliar a vulnerabilidade através indicadores de qualidade de solos de dois agroecossistemas de base familiar no município de Solânea - PB. O município de Solânea está inserido na unidade geoambiental do Planalto da Borborema com clima semiárido subúmido seco, com vegetação típica de Agreste. O solo dos dois agroecossistemas, foram classificados como NEOSSOLO REGOLÍTICO com textura Franco-Argilosa. O questionário com aspectos qualitativos utilizado foi pensado para analisar as características de resiliência dos agroecossistemas frente às mudanças climáticas. Foram aplicados cinco indicadores nos dois agroecossistemas (A e B), e na Mata, quais sejam: erosão; compactação; cobertura; declividade; atividade biológica; e matéria orgânica. O questionário qualitativo realizado junto aos agricultores indicou praticidade e sensibilidade de acordo com os parâmetros avaliados. A floresta por ser referência de resiliência logrou melhores índices nas variáveis utilizadas. Entre os agroecossistemas o B obteve menores índices de vulnerabilidade em relação ao agroecossistema A, sobre aspectos inerentes às qualidade do solo para mitigação das mudanças climáticas. As comunidades tradicionais da agricultura familiar camponesa do semiárido historicamente reproduziu um conjunto diversificado de condições sociais e ecológicas que lhes proporciona capacidade mínima de reação às mudanças climáticas.

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Publicado

2020-06-19

Edição

Seção

CBA - Desertificação, Água e Resiliência Socioecológ as Mudanç Climát e Outros