Áreas protegidas marinhas no Estado do Pará e direitos das comunidades tradicionais no processo de governança dos recursos comuns

Autores

  • PINHEIRO, Elysângela Sousa Universidade Federal do Pará/ Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - UFPA/NAEA
  • THOMAS, Shaji UFPA/NAEA
  • ALMEIDA, Oriana UFPA/NAEA
  • VERGARA, Waldemar ICMBIO

Palavras-chave:

Povos tradicionais, Unidades de Conservação, Reservas Extrativistas Marinhas

Resumo

As Reservas Extrativistas Marinhas - REMs Mãe Grande de Curuçá e São João da Ponta
são áreas protegidas marinhas criadas em 2002 a partir da articulação das comunidades
tradicionais com setores da sociedade civil e do Estado. O presente trabalho tem por objetivo
analisar as determinações para governança dos recursos comuns contidas em normas ambientais
brasileiras e em tratado internacional. A Metodologia para este trabalho consistiu na
análise de dados secundários e pesquisa de campo com realização de grupos focais e entrevistas
com as principais lideranças nas duas REMs. O estudo mostrou que nas duas áreas
protegidas marinhas os integrantes dos conselhos gestores buscam concretizar a governança
prevista na CDB e no SNUC. Após a criação dessas áreas aumentou a participação das comunidades
tradicionais nos processos decisórios relacionados às REMs. Apesar da ausência
do plano gestor para nortear a governança dessas áreas, diversos aspectos da governança
interativa têm sido assegurados.

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Publicado

2018-08-16