Adubação Orgânica na Produção de Alface

Resumo

A adubação orgânica vem crescendo cerca de 50% ao ano no Brasil e no mundo, visto que causa diversos benefícios ao desenvolvimento das plantas melhorando a fertilidade do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da utilização de doses de composto orgânico em canteiros, em relação à produção de alface crespa. Os tratamentos foram arranjados em delineamento em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições (blocos). As doses foram 0, 5, 10 e 20 t ha-1, aplicadas antes do transplante das mudas. O composto orgânico era do tipo Classe – II A (não inerte), um adubo formado pela compostagem de resíduos de origem animal como, rúmen, penas, resíduos de incubatório, logo e efluentes de suinocultura e bovinocultura, raspa de couro, carnaça, cama de frango; origem vegetal como, torta de filtro, cinza de caldeira, biomassa vegetal, palha e bagaço de cana; origem agroindustrial como, limpeza de graxaria, lodo biológico. A colheita foi realizada após 90 dias de ciclo, avaliando número de folhas, massa fresca e seca de parte aérea, massa fresca e seca de raiz, coletando cinco plantas para cada repetição. Nos resultados de massa fresca e seca aérea, assim como para número de folhas os melhores resultados de acúmulo de massa foram na dose de 5 t ha-1, visto que com o aumento das doses esse acúmulo reduziu. A adubação orgânica é uma alternativa viável para o cultivo de alface crespa. O fertilizante orgânico na dose de 5 t ha-1 se torna mais eficiente entre os analisados neste estudo.