Tecnologia de Ponta: quem paga a conta?

Autores

  • PRADA, Alexandre Luiz Cemear, ATIP-Território do Alto Vale do Itajaí
  • RAUPP, André Kuhn IFC de Rio do Sul
  • SANTOS, Alexandre da Silva ATGS-Território do Alto Vale do Itajaí
  • FAVRETTO, Eder IFC de Rio do Sul

Palavras-chave:

Sementes, variedades de polinização aberta, transgênico, tomada de decisão

Resumo

O trabalho desenvolvido busca promover reflexões e apontamentos coletivos de agricultores
familiares do Alto Vale do Itajaí a partir das ações de melhoramento de sementes de milho,
buscando fortalecer sua autonomia. Raríssimas são as ações que promovem uma avaliação
abrangente sobre o potencial dos materiais disponíveis para o cultivo do milho. Por outro lado,
inúmeras são os iniciativas de divulgação dos híbridos transgênicos. Os Resultados obtidos
apontam para variedades de polinização aberta (VPA’s) com potencial de produção de até
130 scs/ha (12% umidade). Em lavouras acompanhadas do ano de 2017, os custos envolvidos
variaram de R$ 660,00, no cultivo de VPA’s (125 scs/ha); à R$ 1.660,00, no cultivo de híbridos
transgênicos (150 scs/ha). Com base nas avaliações dos agricultores em relação ao uso das
VPA´s e híbridos transgênicos, estes apontam as VPA’s como mais adequadas à agricultura
familiar. A falta de sementes das VPA´s é entendida como obstáculo ao avanço no uso destas.

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Publicado

2018-08-20