Viabilidade econômica do consórcio alface, bertalha e taro em sistema de cultivo de base agroecológica
Palavras-chave:
Lactuca sativa L., Basella alba, Colocasia esculenta, consórcio, rentabilidadeResumo
Este trabalho teve como objetivo avaliar a viabilidade econômica do consórcio alface, bertalha
e taro. O experimento foi conduzido no período de outubro de 2014 a junho de 2015, na Fazenda
Água Limpa - UnB, Brasília, DF. As hortaliças avaliadas foram alface, bertalha e taro. O
delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete tratamentos e quatro repetições.
Os tratamentos foram: monocultura de alface, monocultura de bertalha, monocultura
de taro, consórcio duplo alface/bertalha, consórcio duplo alface/taro, consórcio duplo bertalha/
taro e consórcio triplo alface/bertalha/taro. Em todos os tratamentos foram utilizados os
seguintes espaçamentos: 0,25 x 0,25m para a alface, 1,0 x 0,6m para a bertalha e 1,0 x 0,3m
para o taro. Durante o consórcio foram realizadas duas colheitas de alface, duas de bertalha
e uma de taro. Todos os arranjos de consórcio avaliados apresentaram índices de equivalência
de área superiores a 1,0. O índice de lucratividade (IL) foi superior a 68% nos consórcios.
Os melhores Resultados econômicos foram obtidos no consórcio duplo de alface com taro,
IL de 93%, proporcionando aumento de produção e incremento da renda líquida. O cultivo de
hortaliças em consórcio mostrou-se economicamente viável e o uso de hortaliças tradicionais
nos arranjos de consórcio é uma estratégia que visa contribuir com o resgate destas espécies.