Qualidade físico-química de hortaliças produzidas em cultivo consorciado

Autores

  • PERDOMO, Ligehia Lineth Ñáñez Universidade de Brasília
  • TELLES, Camila Cembrolla Universidade de Brasília
  • JUNQUEIRA, Ana Maria Resende Universidade de Brasília
  • ALENCAR, Ernandes Rodrigues de Universidade de Brasília
  • FUKUSHI, Yumi Kamila de Mendonça Universidade de Brasília

Palavras-chave:

Consórcio, Lactuca sativa, Basella alba, Colocasia esculenta

Resumo

Objetivou-se com essa pesquisa avaliar a viabilidade do consórcio de alface com bertalha e
taro na qualidade físico-química das culturas. As culturas foram cultivadas seguindo-se os
seguintes arranjos: monocultivo, consórcio duplo e consórcio triplo. Avaliou-se o pH, a acidez
titulável, a umidade, o teor de lipídios, a fibra bruta, o teor de proteínas, o teor de cinzas e o
teor de carboidratos. Os dados foram submetidos a análise de variância (p<0,05). Foi utilizado
o teste de Tukey a 5% de probabilidade. A qualidade físico-química da alface não foi alterada
nos diferentes arranjos de consórcio em comparação ao monocultivo. Observou-se uma redução
da umidade da bertalha nos tratamentos em consórcio. O menor valor de umidade obtido
no taro produzido em monocultivo evidencia uma superioridade na umidade dos rizomas de
taro do cultivo consorciado em relação ao seu cultivo em monocultura. Além disso, a bertalha
em consórcio triplo apresentou menores valores de fibra bruta e carboidratos, e o taro em
consórcio com a bertalha e no arranjo triplo apresentou menores valores de carboidratos O
cultivo de alface em consórcio com bertalha e taro é viável, de tal forma que, otimiza a utilização
da área, não altera a sua qualidade físico-química e apresenta-se como grande potencial
na produção orgânica de hortaliças.

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Publicado

2018-08-09