Desenvolvimento de carboximetilcelulose a partir do resíduo do milho produzido em Coxim-MS e região

Autores

  • Felicia Megumi Ito Instituto Federal de Mato Grosso do Sul
  • Adriana Gomes Pereira da Silva IFMS-Campus Coxim
  • Talina Meirery Nery dos Santos UFMS-Inqui
  • Geziel Rodrigues de Andrade IFMS-Campus Coxim
  • Lincoln Carlos Silva de Oliveira UFMS-Inqui

Palavras-chave:

Carboximetilcelulose, filme polimérico, hidrocolóides

Resumo

O milho atribui-se lugar de destaque na produção mundial de bens agrícola, sendo o Brasil o terceiro maior produtor. Mediante à esta estatística, o Brasil consequentemente, gera grande quantidade de resíduos resultante desta atividade de cultivo. Produzido do Norte ao Sul do país e em duas épocas de plantio, geram números elevados de resíduos que acabam por ser desperdiçados, com isso, quando inadequadamente manuseados constituem como fonte de contaminação e agressão ao meio ambiente. Entretanto o resíduo do milho é rico em celulose podendo o mesmo ser transformado em produtos com alto valor agregado. A celulose é um biopolímero presente na natureza em grande quantidade e
possui importância econômica mundial invejável. A carboximetilcelulose (CMC) é um derivado da celulose, comercializado como sal de sódio, amplamente utilizada nas indústrias. Deste modo, aproveitando os recursos naturais como do milho, na cidade de Coxim e Pedro Gomes, Estado de Mato Grosso do Sul, foram coletados os resíduos do milho e realizados os processos de tratamento e de purificação para a obtenção da celulose, seguida de reação de síntese da CMC e posterior desenvolvimento de material biopolimérico. A CMC obtida foi submetida à análise térmica (TG/DTG) e de teste de miscibilidade em soluções aquosas ácidas, básicas e neutras para conferir propriedade hidrocolóide. A CMC obtida a partir do resíduo do milho apresentou características aceitáveis de estabilidade térmica, com potencial espessante que pode ser utilizada nas indústrias alimentícias, farmacêutica e na área de biotecnologia.

Downloads

Publicado

2018-12-28

Edição

Seção

AGROECOL - Sementes e Propágulos de Base Agroecológica