Melia azedarach

Influência na Capacidade Predatória de Chrysoperla externa

Autores

  • Gabriel Luiz Devoz
  • Pamella Mingotti Dias
  • Elisângela De Souza Loureio
  • Luiz Gustavo Amorim Pessoa
  • Ana Carolina Sales

Palavras-chave:

Cinamomo, crisopídeos, controle biológico.

Resumo

Plantas como o cinamomo (Melia azedarach) apresentam metabólitos secundários com efeito inseticida, de antibiose ou antixenose sobre insetos. Espécies da família Chrysopidae são predadores de pulgões, ovos de lepidópteros e pequenas lagartas. Avaliou-se o efeito do extrato de folhas de M. azedarach na capacidade predatória de Chrysoperla externa. Lagartas de Diatraea saccharalis medindo 0,5 cm de comprimento foram isoladas em placas de Petri e pulverizadas com extratos contendo diferentes concentrações de cinamomo: T1: (Testemunha) água destilada esterilizada (ADE); T2: Álcool e ADE; T3: Aquoso; T4: Hidroalcoólico. Posteriormente a aplicação dos tratamentos liberou-se uma larva de C. externa por placa, as quais foram vedadas e acondicionadas em B.O.D a 25 ± 1 °C, UR de ±70% e fotofase de 12 horas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 5 repetições contendo 5 larvas de crisopideo. Avaliou-se a capacidade predatória e peso em 24 e 48 horas após a aplicação dos tratamentos, além da viabilidade do 1o instar. Para a capacidade predatória e peso ocorreu diferença significativa entre os tratamentos em 24 horas após a aplicação:T1 (7,20; 0,003), T2 (4,80; 0,001), T3 (4,80; 0,001), T4 (4,60; 0,001), respectivamente. Em 48 horas apenas o T4 diferiu dos demais tratamentos para capacidade predatória e peso. Para viabilidade larval não houve diferença significativa. O T4 reduziu a capacidade predatória de larvas de 1°  instar de C. externa. Não houve efeitos dos extratos sobre a viabilidade das larvas de 1º instar.

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Publicado

2019-01-05

Edição

Seção

AGROECOL - Manejo de Agroecossistemas Sustentáveis