Germinação de Sementes e Emissão de Fluorescência da Clorofila-a em Plantas de Randia armata (Sw.) DC. (Rubiacea) Provenientes de Choque Térmico

Autores

  • Fernanda Soares Junglos Instituto Federal do Mato Grosso do Sul
  • Mário Soares Junglos Universidade Federal da Grande Dourados
  • Franciso Tiago Alves Da Silva
  • Silvana de Paula Quintão Scalon Universidade Federal da Grande Dourados
  • Etenaldo Felipe Santiago Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

Palavras-chave:

Cerrado, Fogo, Temperatura

Resumo

: O entendimento de como aspectos reprodutivos da germinação de sementes pode refletir ajuste e/ou adaptação ao fogo em espécies do Cerrado é importante para nortear políticas e ações de conservação neste bioma. Desta forma, se objetivou avaliar o efeito do tratamento térmico de sementes na germinação e no status fisiológico de Randia armata (Sw.) DC. Para tanto, sementes foram submetidas a temperaturas de 25°C-Controle, 90°C, 120°C e 150°C por 5 minutos. Posteriormente as sementes expostas diretamente ao choque térmico foram semeadas em papel Germitest® e depositadas em câmara de germinação tipo B.O.D. Ao completar 60 DAS foram avaliadas a porcentagem de germinação (G%) e aos 150 dias após a germinação o primeiro par de folhas das plantas foram avaliados quanto a emissão de fluorescência da clorofila-a (FChlo-a). O G% das sementes expostas às altas temperaturas reduziu em média 13,6% em relação ao controle, as mudas não apresentaram variações na Fchlo-a que evidenciassem danos aos centros de reação do PSII. Ainda que o tratamento térmico tenha afetado a germinabilidade os percentuais germinativos foram superiores a 70% mesmo nas mais altas temperaturas. A ausência de indicadores de estresse ao tratamento térmico sugere a tolerância das sementes à elevação da temperatura.

Publicado

2018-12-28

Edição

Seção

AGROECOL - Uso e Conservação dos Recursos Naturais