Plantas forrageiras da Caatinga utilizadas por ruminantes em áreas de “fundo de pasto”, comunidades tradicionais endêmicas do Semiárido baiano: estudo de caso na Fazenda Retiro, Uauá, BA

Autores

  • FERREIRA, Marcio Harrison dos Santos Grupo de Pesquisa e Estudos sobre Lavouras Xerófilas (XERÓFILAS – IF Baiano/CNPq), PPGBot-UEFS, International Society of Ethnobiology (ISE, Bristol – USA), International Association for Intercultural Education (IAIE, Londres – UK); Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPI), Campus Uruçuí.
  • MENEZES, Romero Falcão Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável no Semiárido com Ênfase em Recursos Hídricos (IF Baiano, Campus Senhor do Bonfim)
  • RIOS, Márcio Lima Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável no Semiárido com Ênfase em Recursos Hídricos (IF Baiano, Campus Senhor do Bonfim)
  • CARVALHO, Aurélio José Antunes de Grupo de Pesquisa e Estudos sobre Lavouras Xerófilas (XERÓFILAS – IF Baiano/CNPq), PPGCA-UFRB, International Society of Ethnobiology (ISE, Bristol – USA)

Palavras-chave:

caprinocultura, agroecologia, etnobotânica, extensão rural

Resumo

Este estudo etnobotânico e agroecológico avalia o conhecimento local sobre as plantas utilizadas
por ruminantes, principalmente caprinos, no período seco e chuvoso, em uma área de
fundo de pasto em Uauá, Bahia. Ao longo de 2012, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas
e observação participante junto a 13 famílias, além de coleta e identificação botânica.
Foram listadas 31 espécies, com destaque para as famílias Fabaceae, Euphorbiaceae, Anacardiaceae,
Cactaceae e Malvaceae, todas com 3 espécies cada. No período seco, os rebanhos
são criados nas glebas familiares (individuais), enquanto no período chuvoso pastejam
na área coletiva. Espécies lenhosas como caatingueira, umbuzeiro, juazeiro, icó e favela são
mais importantes no período seco; enquanto no período chuvoso prevalece o uso de herbáceas
como beldroega, ervanço, jitirana e malva.

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Publicado

2018-08-21