Estimativa de carbono na biomassa viva acima do solo em quintais agroflorestais urbanos da região sul do Amazonas, Brasil
Palavras-chave:
mitigação, agricultura urbana, diversidadeResumo
O presente estudo objetivou quantificar a estoque de carbono na biomassa acima do solo
BVAS em quintais agroflorestais urbanos no sul do estado do Amazonas-Brasil e sua a contribuição
no serviço ecossistêmico de regulação das mudanças climáticas. Encontrou-se que
quintais com idade entre 30-45 anos possuem um estoque de carbono na BVAS estatisticamente
superior (51,16 ± 27,13 Mg ha-1) em relação aos mais jovens inferiores a 15 anos (12,69
± 7,53 Mg ha-1). O estrato superior, constituído por árvores e palmeiras, foram os componentes
que mais contribuíram com estoque de carbono total (94%), especialmente nos quintais com
maiores idades. Isso reflete na forte contribuição nas famílias botânica de arvores das famílias
Anacardiaceae, Malvaceae e Myrtaceae, juntas elas apresentaram quase 54% do carbono
aéreo armazenado. Quintais agroflorestais em espaços urbanos contribuem à resiliência
socoecológica mantendo até um 28% de carbono da BVAS em comparação com florestas
primárias da região da Amazônia ocidental.