Juventude e o conhecimento das plantas medicinais no assentamento Benedito Alves Bandeira – Acará / PA

Autores

  • Josimar Cunha Vasconcelos Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Estado do Pará campus Castanhal
  • Camila Garcia de Freitas Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Estado do Pará campus Castanhal
  • Louise Ferreira Rosal Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Estado do Pará campus Castanhal
  • Brenda Stephanie de Oliveira Chavante Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Estado do Pará campus Castanhal
  • Marta Laura Noronha da Silva Gonçalves Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Estado do Pará campus Castanhal
  • Acácio Tarciso Moreira de Melo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Estado do Pará campus Castanhal

Palavras-chave:

Etnobotânica; Conhecimento intergeracional; Jovens assentados; Fitoterapia.

Resumo

Em áreas rurais há grupos sociais que possuem relação íntima com o meio em que vivem, seus saberes relacionam-se com a terra, plantas e animais que compõem o espaço de vivência. Tais cognições são construídas com os anos e repassadas geração após geração. Por considerar que os jovens são atores fundamentais para que essa ciência não se perca, este trabalho avalia o saber dos jovens do Assentamento Benedito Alves Bandeira acerca do conhecimento e uso de plantas medicinais. Para tanto, foi aplicado questionário estruturado com questões abertas e fechadas a 18 jovens. A partir das respostas identificou-se que esse público conhece 50 espécies diferentes de plantas medicinais, usadas para 24 finalidades terapêuticas. Além disso, metade dos entrevistados relatou já ter ensinado outras pessoas a fazer uso dessas plantas. Isso indica que o conhecimento sobre as plantas está sendo adquirido e repassado pelos jovens, o que garante a conservação e reprodução desses saberes vivos na cultura local.

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Publicado

2020-10-04