Conhecimento tradicional sobre a utilização de plantas nativas como alternativa para tratamento fitoterápico em animais do Agreste Meridional de Pernambuco.

Autores

  • LUCAS TALVANE FERREIRA CARVALHO Unidade Acadêmica de Garanhuns-UAG/UFRPE https://orcid.org/0000-0002-4180-0886
  • FERNANDA SOUZA ARAUJO Núcleo Agrofamiliar
  • PÂMELA RODRIGUES AZEVEDO Unidade Acadêmica de Garanhuns-UAG/UFRPE
  • ANDREZA RAQUEL BARBOSA DE FARIAS Núcleo Agrofamiliar
  • HORASA MARIA LIMA SILVA ANDRADE Unidade Acadêmica de Garanhuns-UAG/UFRPE
  • LUCIANO PIRES DE ANDRADE Unidade Acadêmica de Garanhuns-UAG/UFRPE

Palavras-chave:

Fitoterapia; Agricultura familiar; Plantas medicinais; Cultura tradicional.

Resumo

O uso medicinal de plantas data de milênios, as suas propriedades são alvo de estudos até hoje e muito ainda se desconhece sobre as características de diversas espécies. O presente trabalho objetivou avaliar quais as possíveis plantas medicinais utilizadas por agricultores do Agreste Meridional, no tratamento de doenças em animais de produção/companhia. A pesquisa foi realizada no sítio Cruz localizado em Garanhuns-PE, por meio da aplicação de questionários. Os resultados indicaram que 89% dos entrevistados criam animais na sua propriedade, e destes 63,6% faz uso de algum tipo de planta medicinal no trato destes, e 36,4% fazem o uso de medicamentos sintéticos. Dentre as plantas utilizadas para o tratamento dos animais a planta mais citada foi o capim santo, seguido da hortelã, alho, erva-cidreira, babosa, manjericão, arruda e sempre verde. Conclui-se que há alternativas para o tratamento animal sustentável e ainda perpetuação da tradição que é passada de geração para geração. 

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Publicado

2020-06-13

Edição

Seção

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais