Preferência entre blends a base de cactáceas e frutos do semiárido

Autores

  • Ivanice Silva Santos IFPB
  • Frederico Campos Pereira IFPB
  • Robson Rogério Pessoa Coelho Escola Agrícola de Jundiaí, UFRN
  • Nkarthe Guerra Araújo Escola Agrícola de Jundiaí, UFRN
  • Tiago José da Silva Coelho Escola Agrícola de Jundiaí, UFRN
  • George Henrique Camêlo Guimarães IFPB

Palavras-chave:

Agroecologia; sucos mix; inovação

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo avaliar sensorialmente a aceitabilidade de blends a base de cactáceas, como alternativa inovadora para o Semiárido. Os blends foram preparados nos laboratórios do Instituto Federal de Educação da Paraíba, campus Picuí, utilizando o cladódio da palma miúda (Nopalea cochenilifera) os frutos da palma forrageira (Opuntia fícus indica) e da palma de espinho (Opuntia dillennii) os  frutos de umbu e a couve folha. 18 provadores treinados realizaram a análise sensorial e ordenaram os blends quanto ao grau de preferência. 29% dos provadores classificaram o tratamento a base do fruto da palma forrageira e do cladódio da palma miúda como o menos preferido, devido a presença de viscosidade e sabor estranho, em contra partida, 47% dos provadores classificaram o tratamento a base do fruto da palma forrageira como o mais preferido, sendo este caracterizado pelos provadores como de sabor adocicado e ausência de viscosidade. Dessa forma, podemos concluir que blends a base de cactáceas apresenta excelente aceitação sensorial e pode ser assim, uma alternativa econômica viável para os pequenos produtores do semiárido.

Downloads

Publicado

2020-06-30