Meliponicultura como alternativa sustentável de preservação das abelhas sem ferrão e do cerrado no norte goiano

Autores

  • Mônica Guiomar Martins dos Santos
  • Nathana Izabela Silva Sales Universidade Estadual de Goiás
  • Rodrigo Alberto Lopes

Palavras-chave:

Meliponíneos; Cerrado; Goiás; Atividade sustentável.

Resumo

O bioma Cerrado e sua biodiversidade estão ameaçados pela expansão do agronegócio. Nesse sentido, com o desmatamento de florestas nativas e a perda de hábitats as abelhas sem ferrão encontram-se em um acelerado processo de desaparecimento. Assim, o presente trabalho teve como objetivo analisar os aspectos socioeconômicos e ambientais da meliponicultura no município de Porangatu – GO como forma de preservar as abelhas nativas e o Cerrado. O estudo foi realizado por meio de métodos de observação e entrevistas semiestruturadas através de visitas técnicas em apiários e meliponários da região de Porangatu – GO junto a um Técnico. Os meliponicultores demonstraram bastante interesse no aumento do número de suas colmeias, um deles revelou que tem como projeto levar adiante a criação dessas abelhas para a cidade e escolas, de forma a promover a educação ambiental e diminuir a insegurança que muitas pessoas possuem com relação às abelhas. Os apicultores demonstraram interesse em iniciar a meliponicultura, sendo que isso ainda não aconteceu por falta de conhecimento sobre os benefícios econômicos e ecológicos. Ao contrário da apicultura, a meliponicultura ainda é uma atividade incipiente na região, tendo poucas colmeias. Porém, ficou claro que é uma atividade promissora com benefícios econômicos e ecológicos para região, que desperta interesse e pode ser motivada pela já existência da COOPERMEL e de uma atividade apícola já consolidada.

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Publicado

2020-06-13

Edição

Seção

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais