Cerrado e Cultura: mulheres quilombolas e economia social e criativa

Autores

  • Yasmin Tavares Hirdes UFG
  • Stéfanny Nóbrega
  • Maria Geralda de Almeida Universidade Federal de Goiás
  • Warde Antonieta de Fonseca Zang

Palavras-chave:

Biodiversidade, Saberes, Educação Ambiental

Resumo

Este relato descreve a experiência que ocorreu na comunidade quilombola Extrema, em Iaciara-GO. O município está inserido na ecorregião do Vão do Paranã no Nordeste Goiano, em área de maior remanescente de vegetação nativa do estado. Por isso, o objetivo foi enaltecer os saberes e as relações com o ecossistema resguardadas pelas mulheres; bem como diagnosticar os potenciais locais favoráveis a economia criativa. Com a finalidade de fortalecer a interação entre os moradores do território, foram realizadas oficinas, entre elas plantio de ervas medicinais e arbóreas nativas do Cerrado. Tendo em vista que, tanto a agroecologia como a economia criativa se constituem como práticas alternativas ao modelo econômico global, estas convergem em modos de vida sustentáveis que, para além da segurança alimentar, sustentam relações integradas com o ambiente. 

Palavras-Chave: Biodiversidade; saberes; educação ambiental. 

Keywords: Biodiversity; knowledge; environmental education. 

Biografia do Autor

Yasmin Tavares Hirdes, UFG

Graduanda em Ciências Ambientais na Universidade Federal de Goiás, bolsista no Laboratório de Estudos e Dinâmicas Territoriais (LABOTER), integrante do Grupo de Estudos de Manejo Agroecológico do Solo da Escola de Agronomia (GEMAS) e Centro Vocacional Tecnológico Apinajé - CVT Apinajé.

Stéfanny Nóbrega

Graduanda em Geografia pela Universidade Federal de Goiás, bolsista no Laboratório de Estudos e Dinâmicas Territoriais (LABOTER), integrante do Grupo de Estudos de Manejo Agroecológico do Solo e CVT Apinajé.

Maria Geralda de Almeida, Universidade Federal de Goiás

Possui graduação em Geografia pela Universidade Federal de Minas Gerais, mestrado e doutorado em Geografia pela Université de Bordeaux III, pós doutorado em Geografia Humana pela Universidad de Barcelona, em Geografia Cultural pela Université Laval, Universita Degli Studi Di Genova e Universite de Paris IV Paris-Sorbonne. Foi presidente da Associação Nacional de Pós graduação e Pesquisa em Geografia (ANPEGE) de 2009 a 2011. Atualmente é professora colaboradora da Universidade Federal de Sergipe, professora titular da Universidade Federal de Goiás onde é pesquisadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas das Dinâmicas Territoriais-LABOTER, e no CNPq, o Grupo de Pesquisa Geografia Cultural: territórios e identidade. Tem experiência na área de Geografia, com ênfase em Geografia Cultural, atuando principalmente nos seguintes temas: manifestaçoes culturais, turismo, territorialidade, sertão.

Warde Antonieta de Fonseca Zang

Atual pesquisadora e coordenadora projeto CNPq e internacional Fapeg/Newton Fund. Professora no Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG; Campus Goiânia, (1992-2019), Doutorado em Ciências Naturais pela Johannes Gutenberg Universität Mainz, Alemanha (1993-1997); Pos-doutorado pela UFG e Universität Rostock/FZ-Julich, Alemanha (2014-2015), bolsa Capes. Disciplinas de Química Inorganica, Mineralogia, Metodologia da Pesquisa e Meio Ambiente/Ciência Ambiental. Pesquisa na Área do Desenvolvimento Sustentável com grupo de trabalho da Universidade de Ciências Aplicadas de Trier na Alemanha, pelo Projeto de Cooperação e Intercâmbio financiado pelo governo da Alemanha - DAAD (2004-2008). 

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Publicado

2020-06-13

Edição

Seção

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais