Vivência agroflorestal indígena com os Guarani Mbya na Tekoa (aldeia) Kalipety, em Parelheiros – SP

agroecologia na busca pela garantia de biodiversidade, segurança alimentar e conservação.

Autores

  • Marialina Clapis Ravagnani UFSCar
  • Karen Nobre Krull Universidade Federal de São Carlos
  • Fernando Silveira Franco

Palavras-chave:

preservação; soberania; povos tradicionais

Resumo

A substituição de sua alimentação tradicional pela “comida de juruá” (não índios), na Terra Indígena Tenondé Porã, em Parelheiros – SP, se tornou uma problemática na região e os indígenas da Tekoa (aldeia) Kalipety, com a liderança de Jera, buscam sua autonomia alimentar através de plantios, o que os levou à necessidade de aprender o manejo das florestas, chamando não índios para levá-los técnicas. Antes de ser demarcada, a área onde é a aldeia foi utilizada para a monocultura de eucalipto, o que deixou o solo degradado. O retorno da fertilidade do solo, necessidade atrelada ao resgate da sua cultura e segurança alimentar, a biodiversidade das roças e da floresta, as formas de plantio tradicionais de seu povo e a prática ancestral que respeita os processos da natureza, levaram essa aldeia à agroecologia, assim como aos sistemas agroflorestais, unindo essas práticas às sabedorias que os povos guarani trouxeram de tempos longínquos.

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Publicado

2020-06-13

Edição

Seção

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais