Mortalidade de abelhas nativas por inseticidas via ingestão

Autores

  • Aline Pinheiro Universidade Federal de Sergipe
  • Wallace Borges Matos Universidade Federal de Sergipe
  • Ana Paula Santana Lima Universidade Federal de Sergipe
  • Emile Dayara Rabelo Santana Universidade Federal de Sergipe
  • Jefferson Elias Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Leandro Bacci Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

inseticida; abelha; Meliponinae.

Resumo

As abelhas são insetos sociais de extrema relevância para os ecossistemas, pois são as principais responsáveis pela polinização em ambientes naturais e agrícolas. O uso inadequado de inseticidas tem sido relatado como um dos fatores que ameaça a sobrevivência desses organismos. Assim, neste trabalho foram utilizados três inseticidas (imidacloprid, deltametrina e espinetoram) para determinar as curvas de dose-mortalidade em abelhas nativas Nannotrigona sp. via ingestão. Para isso, operárias forrageiras foram expostas às dietas de mel e água (1:1 v/v) contaminadas com os inseticidas (6 a 7 doses). Todos os inseticidas foram tóxicos às operárias forrageiras, com destaque para o imidacloprid, o mais tóxico dos três, seguido pelo espinetoram e a deltametrina (DL50 = 0,5; 7,1 e 72,5 ng/abelha, respectivamente). Os resultados comprovam impactos indesejados dessas substâncias e alertam para a busca ainda mais efetiva de alternativas que não atinjam estes organismos não-alvo.

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Publicado

2020-05-27