Toxicidade de derivados indólicos sobre Plutella xylostella e seletividade a organismos não-alvo

Autores

  • Aline Pinheiro Universidade Federal de Sergipe
  • Ângela Cecília Freire Costa Universidade Federal de Sergipe
  • Ane Caroline Celestino Santos Universidade Federal de Sergipe
  • Thaysnara Batista Brito Universidade Federal de Sergipe
  • Sócrates Cabral de Holanda Cavalcanti Universidade Federal de Sergipe
  • Leandro Bacci Universidade Federal de Sergipe

Palavras-chave:

indol; triptamina; controle alternativo; inseticida; Plutellidae.

Resumo

O uso de inseticidas organossintéticos para o controle da traça-das-crucíferas Plutella xylostella está relacionado a problemas como resistência, contaminação ambiental e redução de polinizadores e inimigos naturais. Devido aos efeitos deletérios dos inseticidas convencionais a organismos benéficos, estudos que visem selecionar novas substâncias eficientes contra a praga e que sejam seletivas a insetos benéficos são de grande importância. Assim, avaliou-se a eficiência de 10 novos derivados indólicos a larvas de P. xylostella e a sua seletividade a adultos do polinizador Apis mellifera e as vespas predadoras Polybia sericea, P. scutellaris e P. rejecta. O composto de maior toxicidade a larvas de P. xylostella foi o 4e, o qual foi seletivo aos insetos benéficos. O inseticida deltametrina (controle positivo) foi altamente tóxico aos organismos benéficos. Nossos resultados sugerem o potencial de controle dos derivados indólicos e o seu baixo efeito sobre polinizadores e inimigos naturais.

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Publicado

2020-05-27