Comunidade quilombola Serra do Evaristo: uma visita à história do sítio arqueológico funerário do maciço de Baturité

Autores

  • Antonia Marília Coelho Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Carlos Henrique Silva Pinheiro
  • Gabriel Jucá Pereira Oliveira
  • Fernanda Schneider
  • Jaqueline Sgarbi Santos
  • Matheus Felipe Santana

Palavras-chave:

artefatos; povos nativos; turismo; preservação.

Resumo

É sabido que a formação da sociedade brasileira se deu pelo processo de miscigenação após a invasão de povos provindos da Europa que, consigo, traziam negros escravizados, oriundos de muitos países da África, além da, já existente, presença indígena no território. A partir disso, houve o surgimento de um “novo povo” procedente destes com os nativos, mas que muito padeceram no tocante ao preconceito social e cultural que lhes perseguiu e tanto foi fortalecido que se enraizou na estrutura formadora do Estado. A Comunidade da Serra do Evaristo manifesta forte presença de um povo remanescente indígena, o qual teve sua história interligada com a chegada de povos africanos, outrora escravizados, que ali se refugiavam e firmaram sua identidade, construindo o que hoje conta as memórias das origens regionais. Este relato propõe apresentar uma experiência vivenciada por estudantes do curso de Agronomia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira na Comunidade Quilombola Serra do Evaristo, em que foi possível observar e conhecer um pouco acerca das recentes descobertas arqueológicas indígenas, que comprovam a existência de seus antepassados no local.

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Publicado

2020-06-16

Edição

Seção

CBA - Terra, Território, Ancestralidade e Justiça Ambiental