Comunidade quilombola Serra do Evaristo: uma visita à história do sítio arqueológico funerário do maciço de Baturité
Palavras-chave:
artefatos; povos nativos; turismo; preservação.Resumo
É sabido que a formação da sociedade brasileira se deu pelo processo de miscigenação após a invasão de povos provindos da Europa que, consigo, traziam negros escravizados, oriundos de muitos países da África, além da, já existente, presença indígena no território. A partir disso, houve o surgimento de um “novo povo” procedente destes com os nativos, mas que muito padeceram no tocante ao preconceito social e cultural que lhes perseguiu e tanto foi fortalecido que se enraizou na estrutura formadora do Estado. A Comunidade da Serra do Evaristo manifesta forte presença de um povo remanescente indígena, o qual teve sua história interligada com a chegada de povos africanos, outrora escravizados, que ali se refugiavam e firmaram sua identidade, construindo o que hoje conta as memórias das origens regionais. Este relato propõe apresentar uma experiência vivenciada por estudantes do curso de Agronomia da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira na Comunidade Quilombola Serra do Evaristo, em que foi possível observar e conhecer um pouco acerca das recentes descobertas arqueológicas indígenas, que comprovam a existência de seus antepassados no local.