A EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS PARA TRABALHO COM MULHERES DO CAMPO

Autores

  • Maria Josiane MOREIRA UFVJM
  • Aline Weber SULZBACHER UFVJM

Palavras-chave:

feminismo, trabalho, invisibilidade, movimentos sociais

Resumo

Hoje, no campo, movimentos feministas e outros movimentos sociais, que incluem as discussões de gênero em suas ações, têm se organizado no enfrentamento ao patriarcado e a toda estrutura desigual expressa na separação das tarefas entre os sexos, na invisibilidade da mulher no trabalho e no tempo dedicado aos cuidados domésticos, que não são reconhecidos como tal, dentre outros. No espaço rural, as mulheres sofrem pela falta de infraestrutura e pela dificuldade de conhecimento e acesso a meios de proteção contra as diversas formas de violência. Neste artigo temos por objetivo discutir a importância da educação não formal para problematização e construção de caminhos e para a superação de relações sociais de gênero desiguais no espaço rural, com foco, em específico, para o caso das mulheres do campo. A educação não formal associada a metodologias participativas têm contribuído com as mulheres que vivem no campo, fortalecendo seus processos de emancipação, de autonomia e de reconhecimento e valorização.

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Publicado

2020-05-13

Edição

Seção

CIFA - Feminismo e Agroecologia: quais sujeitos políticos?