CAMINHOS METODOLÓGICOS TRILHADOS NA EXPERIÊNCIA DA PESQUISA: GRITOS, SILÊNCIOS E SEMENTES: AS REPERCUSSÕES DA MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA SOBRE O AMBIENTE, O TRABALHO E A SAÚDE DE MULHERES CAMPONESAS NO BAIXO JAGUARIBE/CE

Autores

  • Maria de Lourdes Vicente da SILVA

Palavras-chave:

Mulheres Camponesas, Metodologias Feministas, Conflitos Ambientais

Resumo

Este trabalho é parte da pesquisa de mestrado no Programa de Desenvolvimento e Meio ambiente e versa sobre a trajetória metodológica do estudo que se refere às trajetórias de vida de mulheres camponesas que vivem na região do Baixo Jaguaribe – Ceará. Insere-se na busca de análise em relação à chegada da modernização agrícola e como tem repercutido nos diferentes modos de vida de mulheres camponesas em territórios marcados por conflitos ambientais. Buscamos aprofundar, à luz da experiência das mulheres camponesas e da teoria feminista, os processos dessa lógica econômica capitalista e as transformações que homens e mulheres sofrem direta ou indiretamente em seu meio cultural, social e ambiental entendendo que eles e elas se inserem também em um processo dinâmico e dialético, vão resistir e criar formas de relacionar-se com o universo complexo do trabalho e do ambiente em que vivem. A partir da ideia de ‘conhecimento situado’ e das histórias de vida, analisamos essas repercussões para chegarmos a algumas análises (in)conclusas desse processo, temos a compreensão da complexidade do problema envolvendo as transformações no mundo do trabalho, na saúde e no ambiente, os conhecimentos e experiências das mulheres camponesas nesse contexto como sujeitos da pesquisa.

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Publicado

2020-05-12

Edição

Seção

CIFA - Mulheres e a Epistemologia do Conhecimento Agroecológico