Atividade inseticida de compostos N,S-acetais sob o ciclo de vida da Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae)

Autores

  • Maraya Lira Kupfer Mota Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais (FCBA)
  • Nelson Luís de Campos Domingues Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas. Laboratório de Catálise Orgânica e Biocatálise
  • Rosilda Mara Mussury Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais (FCBA)

Palavras-chave:

N,S-acetais, Brássicas, Traça-das-crucíferas, Compostos sintéticos, Síntese enzimática, Biocatalizadores.

Resumo

 A necessidade de novas tecnologias e produtos eficazes para o controle da Plutella xylostella (L., 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) motivaram diversos grupos de pesquisa em todo o mundo a descrever novos protocolos sintéticos com eficácia no controle do inseto. O objetivo da presente pesquisa foi determinar a atividade inseticida de compostos N,S-acetais sintetizados utilizando Lipase de Pâncreas de Porco (LPP) como biocatalizador sob o ciclo de vida da P. xylostella. Para tanto foram sintetizados compostos N,S-acetais com diferentes grupamentos, sendo eles grupamento metil (TB1), grupamento fluor (TB2), grupamento metoxi (TB3) e grupamento hidro (TB4) e avaliados sobre ciclo de vida de P. xylostella. As larvas que se alimentaram do composto TB3 apresentaram aproximadamente 5 dias de vida sendo o período mais curto entre os tratamentos realizados, enquanto o tratamento TB4 foi o mais longo período. Em relação a sobrevivência larval e duração pupal observou-se redução em todos os tratamentos com TB.  A sobrevivência pupal reduziu em TB1 e TB3. O número de casais formados para os tratamentos foi variável, sendo formado cinco casais para água, TB2 e TB4. Os tratamentos TB1 e TB3 foram 2 e 4 casais respectivamente. Não foi observada diferença entre os tratamentos para o número de ovos produzidos, mas observou-se redução marcante na viabilidade em TB3 e TB4, ocasionando redução na formação de novas larvas. Novos estudos devem ser conduzidos visando avaliar a toxicidade destes ao longo do tempo.

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Publicado

2020-11-20