MOVIMENTO DE MULHERES RURAIS E SEU RECONHECIMENTO EM PROJETOS AGROECOLÓGICOS

Autores

  • Janine Beatriz Torres
  • Márcia Regina Farias da Silva
  • Alexandre de Oliveira Lima
  • José Edson de Albuquerque Araújo
  • Francisca Gomes Torres Filha
  • Juliana Kalinny Torres Marinho

Palavras-chave:

Auto-organização; Agroecologia; Tecnologia Social; Feminismo Subalterno; Semiárido.

Resumo

Este ensaio teórico objetivou trazer a contextualização sobre o movimento de mulheres
rurais, discutindo os principais acontecimentos e conferências no que se refere a luta pelo
reconhecimento das trabalhadoras na formulação de políticas públicas e projetos
agroecológicos. O ensaio discute sobre o surgimento da teoria feminista e entra
especificamente na teoria feminismo de(s)colonial e subalterno, por entender que por
vezes as reivindicações das mulheres em pautas pontuais, como questões inerentes as das
trabalhadoras rurais, muitas vezes não estão presentes nas discussões do feminismo
hegemônico, o que contribui para que elas sejam silenciadas dentro do movimento. Neste
ensaio se discute sobre a auto-organização das mulheres e seu reconhecimento nos projetos
agroecológicos, investigando especificamente a contribuição delas na implementação de
tecnologias sociais de armazenamento de água (programa um milhão de cisternas – P1MC e
programa uma terra e duas águas – P1+2). Para que isso fosse possível utilizou-se a

pesquisa exploratória e bibliográfica. Os resultados mostram ser por meio da auto-
organização que as mulheres se fortalecem e modificam suas realidades, contando com o

envolvimento de ONG’s de assessoria técnica e projetos, e aqui discutimos
especificamente o Programa um milhão de cisterna (P1MC) e o programa uma terra e
duas águas (p1+2) que contribuam para o seu crescimento pessoal e econômico.
 

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Publicado

2021-07-05

Edição

Seção

Trabalhos apresentados sobre Mulheres, Feminismos e Agroecologia