Castelos Afroecológicos: construir diálogos na Mata Pernambucana
Palavras-chave:
afroecologia, ancestralidade, terra, território, teia dos povosResumo
Neste trabalho, buscaremos refletir sobre a aproximação do Sítio Ágatha com a articulação da Teia dos Povos Pernambuco e debater o que é “Afroecologia”, conceito talhado por Luiza Cavalcante. Narrado em primeira pessoa, o trabalho apresenta as ideias de Tainá Maívys, articuladora da divisão de comunicação da Teia dos Povos Pernambuco, a respeito da Afroecologia, conceito com o qual teve aproximação a partir do contato e visita ao Sítio Ágatha. O trabalho apresenta uma introdução ao conceito, debate o contexto do Sítio na região em que está inserido e reflete sobre a retomada de território de Luiza Cavalcante e sua família e sua relação com a ancestralidade. Para isso, partimos da ideia de “Castelar” criado pela historiadora Katherine Trajano, que atualiza a noção de Banzo para Castelo, tratando da maneira como refletimos o existir nesse estado moderno-colonial absorto nos entraves do capitalismo. Como resultado, apresentamos a atuação do Sítio Ágatha e da Teia dos Povos como um possível modo de viver afroecológico, que integra o trabalho e a prática na terra ao encontro com saberes ancestrais que perpassam a nossa realidade no campo ou nos espaços urbanos.
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