“Filhos da Mãe...Terra”: a representação da luta pela terra no teatro popular do MST
Palavras-chave:
agroecologia, cultura popular, teatro dialéticoResumo
O estudo volta-se à produção teatral do MST, no Brasil, particularmente a experiência do grupo de teatro “Filhos da Mãe... Terra”, no Assentamento Carlos Lamarca, em Sarapuí/SP, e seus desdobramentos na organização cultural da comunidade, especialmente a Folia de Reis, tendo em vista a compreensão dos processos de construção de uma estética marginal que vai se compondo a partir das formas de resistência produzidas atualmente na periferia do capitalismo. Entende-se que as produções estéticas na luta pela terra, com destaque para a produção teatral, compõem o processo de produção da práxis, que é experiência humana livre e consciente, portanto, agroecológica. Faz parte da agroecologia, como processo cultural, a criação de formas simbólicas que represente dialeticamente os movimentos históricos de rupturas com as tradições opressivas e com o curso automático do tempo, a experiência consciente dos sentidos que se manifesta na luta permanente contra as formas abstratas de dominação e também no êxtase, nos afetos, nas festividades, na disposição de construir dia a dia um novo modo de existência.
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