Agroecologia, patrimônio cultural e segurança alimentar no terreiro de Candomblé do Distrito Federal: o etno-desenvolvimento do inhame como alimento litúrgico
Palavras-chave:
agroecologia, inhame, alimento conector, etno-desenvolvimento, candombléResumo
O inhame, alimento conector com a África Yorubá desde 3500 atrás, é um ícone nos rituais ancestrais de terreiros de Candomblé no Brasil, onde é celebrada anualmente a Festa dos Inhames novos. A experiência no projeto Economia Agroecológica, Saúde, Soberania, Segurança Alimentar e Nutricional em Terreiros Religiosos de Matriz Africana na Ride-DF, em parceria entre o IFB-Planaltina e a Fiocruz-Brasília, desde 2022, permite identificar o patrimônio cultural africano dentro desta cosmovisão Yorubá do inhame, alimento do Orixá Oxaguiam. A pesquisa com o olhar permeado pela antropologia da alimentação no terreiro conduz a compreender as hortas comunitárias como espaços virtuosos de formação e promoção da alimentação saudável por meio do sagrado. As referências adotadas circundam a antropologia da alimentação no terreiro. As atividades sociais, econômicas, culturais e religiosas em torno do Inhame, integrando a agroecologia, situam os terreiros como espaços genuínos para o etno-desenvolvimento.
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