Manejo de plantas espontâneas como estratégia para aumentar a biodiversidade de joaninhas em agroecossistemas

Autores/as

  • Ana Claudia da Silva Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia
  • João Guilherme. V. C. Lacerda Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília
  • Luíza C. Oliveira Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília
  • Beatrice G de Souza Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília
  • Gabriel Marins Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia
  • Pedro H. B. Togni Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília

Palabras clave:

coccinellidae, coexistência, serviços ecossistêmicos, diversidade vegetal, controle biológico conservativo

Resumen

Em agroecossistemas, as plantas espontâneas podem prover presas, recursos florais e abrigo para os inimigos naturais. É provável que a manutenção dessas plantas promova a coexistência entre joaninhas, contribuindo para o controle biológico. Esse estudo investigou como essas plantas em áreas de cultivo de brássicas afetam as comunidades de joaninhas. As joaninhas foram amostradas em 10 áreas produtoras de brássicas orgânicas no Distrito Federal. A abundância de joaninhas adultas e larvas foi semelhante nos cultivos e nas margens, mas algumas espécies foram mais associadas as brássicas e outras as espontâneas. As plantas espontâneas aumentaram a diversidade de joaninhas, e houve uma separação no uso dessas plantas entre as espécies. As joaninhas utilizaram amplamente o habitat, mas as larvas e ovos foram mais encontradas no plantio e as pupas nas margens. Logo, sugere-se que as plantas espontâneas podem servir como um banco de inimigos naturais para produtores orgânicos de brássicas. 

Publicado

2024-11-27