Quantificação dos serviços ambientais em agroflorestas e áreas de monocultivo tradicional na zona da mata e no semiárido Pernambucano

Autores

  • Aldo Sales Universidade Federal de Pernambuco
  • Andre Luiz Gonçalves nstituto Federal Catarinense – IFC campus Santa Rosa do Sul
  • Aniérica Almeida Centro Sabiá

Palavras-chave:

carbono, mudanças climáticas, agroecologia, bioindicadores do solo

Resumo

O presente estudo integrou medidas no solo, na vegetação, e dados espectrais para quantificar a provisão de serviços ambientais em áreas de agroflorestas e de monocultivos tradicionais nas regiões de Zona da Mata e Sertão no Estado de Pernambuco, Brasil. Foram avaliadas 24 áreas, sendo quantificado estoques de carbono na vegetação e solo, bioindicadores do solo (β-glicosidase e Aril-sulfatase), emissões de gases de efeito estufa do solo (CH4, CO2,), temperatura ao nível do solo, índice de cobertura do solo e de fotossíntese usando imagens RBG obtidas por drone. Os resultados apontam que agroflorestas acumulam mais carbono na biomassa que monocultivos. A atividade enzimática indica que solos de agroflorestas são mais resilientes para suportar as mudanças climáticas que em monocultivos. Os dados espectrais também revelaram que agroflorestas têm temperatura a altura do solo mais amena que cultivos tradicionais, com a vantagem de promover maior cobertura do solo e atividade fotossintética.

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Publicado

2024-11-27