Conservação de espécies florestais nativas em Casas de Sementes Comunitárias

Autores

  • Gabriel Bianconi Fernandes
  • Maria Glória Carvalho
  • José Maria Gomes Vasconcelos
  • Filipe Augusto Xavier Lima
  • Guilhermo Gamarra-Rojas

Palavras-chave:

autonomia camponesa, biodiversidade da caatinga, sementes crioulas, conservação in-situ / on-farm, semiárido brasileiro

Resumo

As árvores desempenham papel central na sustentabilidade dos agroecossistemas. Essa importância deve aumentar diante do avanço dos efeitos das mudanças climáticas. Há décadas famílias agricultoras se organizam em casas e bancos comunitários de sementes no Semiárido brasileiro como forma de ter autonomia no acesso a materiais de plantio. No Ceará, esse processo é articulado por meio das Redes de Intercâmbio de Sementes (RIS). Aqui abordamos a conservação de sementes de espécies florestais nativas da Caatinga em Casas de Sementes Comunitárias (CSCs) ligadas à RIS Zona Norte. A pesquisa foi realizada a partir de dados da Cáritas obtidos por meio de questionários semiestruturados com lideranças de CSCs do município de Sobral. Os resultados destacam que a RIS fortalece práticas já existentes de auto-organização comunitária e tem como finalidade orientar e organizar os agricultores em torno das CSCs, valorizando a cultura local e promovendo autonomia e soberania alimentar no Semiárido. 

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Publicado

2024-11-27

Edição

Seção

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais