Impactos da pandemia de COVID-19 e da seca de 2021 nos bancos de sementes comunitários do território da Borborema-PB

Autores

  • Rodrigo Della Libera
  • Maria Christine Werba Saldanha
  • Emanoel Dias da Silva
  • Daniel Ferreira da Silva
  • Raianny Laís Soares Ventura
  • Stallone Lopes de Souza

Palavras-chave:

sementes da paixão, bancos comunitários, milho crioulo, fava, pandemia

Resumo

As sementes crioulas são heranças genéticas e culturais da população de um território e na Borborema, na Paraíba, são chamadas de Sementes da Paixão. Pressionada por pacotes tecnológicos com sementes comerciais, a diversidade das sementes crioulas está ameaçada. Nesse contexto, a estratégia de bancos de sementes comunitários (BSCs) busca fortalecer a autonomia das comunidades sobre os estoques de sementes biodiversas. Realizar o monitoramento da diversidade de sementes nesses bancos é fundamental para identificar riscos de perda de variedades, assim como para mobilizar a rede de trocas e incentivar a utilização no plantio. A pandemia de COVID-19 limitou as atividades dos 60 BSCs – alguns foram  desativados - e o seu monitoramento. Os números indicaram aumento de estoques, porém perdas de sementes com a seca e por descarte de sementes inviáveis não foram anotadas, no contexto pandêmico. Foi notada concentração de estoques em poucas variedades.

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Publicado

2024-11-27

Edição

Seção

CBA - Biodiversidade e Bens Comuns dos Agricultores e Povos e Comunidades Tradicionais