Recaatingamento no semiárido brasileiro: impacto sobre a atividade microbiana do solo

Autores

  • Priscila Helena Machado Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Luan R. Gil De Brito Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Bruno Coutinho Moreira Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Mariana F. Lourenço Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Diego C. Lima-Verde Universidade Federal do Vale do São Francisco
  • Helder R. Freitas Universidade Federal do Vale do São Francisco

Palavras-chave:

enzimas do solo, mudanças climáticas, indicadores biológicos.

Resumo

O bioma caatinga possui diferentes graus de deterioração ambiental associadas ao clima e atividade antrópica. O “Recaatingamento” surge como ação de mitigação deste cenário, com ações focadas na recuperação de áreas degradadas por parte das comunidades Tradicionais Fundo de Pasto. Diante disso, o objetivo foi avaliar o impacto do recaatingamento, sobre a qualidade do solo, fazendo uso de indicadores biológicos. Foram avaliadas as atividades das enzimas β-glicosidase, urease, fosfatase ácida e arilsulfatase. Foram analisadas três diferentes áreas para comparação: Recaatingamento (REC), Caatinga Nativa (CN) e Degradada (DEG). Em REC e CN consta maiores atividades enzimáticas (Urease 31052 µg NH4-N g-1 mss 2h-1; Arilsulfatase 5,55 µg; β-glicosidase 624,27 µg ρ-Nitrofenol g-1 mss h-1) com exceção da enzima fosfatase ácida com maior atividade em DEG.  Observou-se parâmetros positivos para REC e CN, estando associados em REC com manejo da cobertura vegetal e ao depósito de matéria orgânica.

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Publicado

2024-11-27