As quebradeiras de coco babaçu da comunidade Sítio (Piauí/Brasil): modo de vida, em movimento

Autores

  • Millena Ayla da Mata Dias Universidade de Brasília
  • Suzi Huff Theodoro Universidade de Brasília
  • Kelci Anne Pereira Universidade Federal do Piauí
  • Eduardo Justino Santana Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

identidade, ecofeminismo, gênero, matopiba

Resumo

O artigo busca refletir sobre as mudanças no modo de vida das quebradeiras de coco babaçu da Comunidade Sítio. Com metodologia qualitativa e participante. As análises foram construídas a partir de um olhar teórico interdisciplinar, em que a agroecologia é tomada como ciência, movimento e prática que exige um projeto de reforma agrária popular e o reconhecimento do feminismo popular camponês como um dos eixos da sociobiodiversidade. Os resultados da pesquisa indicam, de um lado, que a identidade guia o modo de vida das quebradeiras, que se assentam na vida ecocentrada, que agrega arte, técnica e cuidados como elementos de um trabalho desalienado com a natureza. De outro, a pesquisa mostra que esta identidade e seu respectivo modo de vida não são estáticos, atualizando-se no conflito com o agronegócio que, ao expandir-se tenta se apropriar dos bens da natureza, dificultando a territorialização das quebradeiras.  

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Publicado

2024-11-26

Edição

Seção

CBA - Gênero, Feminismos e Diversidades na Construção Agroecológica