As quebradeiras de coco babaçu da comunidade Sítio (Piauí/Brasil): modo de vida, em movimento
Palavras-chave:
identidade, ecofeminismo, gênero, matopibaResumo
O artigo busca refletir sobre as mudanças no modo de vida das quebradeiras de coco babaçu da Comunidade Sítio. Com metodologia qualitativa e participante. As análises foram construídas a partir de um olhar teórico interdisciplinar, em que a agroecologia é tomada como ciência, movimento e prática que exige um projeto de reforma agrária popular e o reconhecimento do feminismo popular camponês como um dos eixos da sociobiodiversidade. Os resultados da pesquisa indicam, de um lado, que a identidade guia o modo de vida das quebradeiras, que se assentam na vida ecocentrada, que agrega arte, técnica e cuidados como elementos de um trabalho desalienado com a natureza. De outro, a pesquisa mostra que esta identidade e seu respectivo modo de vida não são estáticos, atualizando-se no conflito com o agronegócio que, ao expandir-se tenta se apropriar dos bens da natureza, dificultando a territorialização das quebradeiras.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.