Quintais agroflorestais e a construção de capacidades entre mulheres quilombolas em Cametá, Pará

Autores

  • Marcelo Rodrigues Lopes Mestrando no Programa de Pós Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Diego Marcos Gomes Souza Mestrando no Programa de Pós Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Odenira Correa Dias Mestranda no Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (INEAF) da Universidade Federal do Pará (UFPA)
  • Monique Medeiros Docente no Instituto Amazônico de Agriculturas Familiares (INEAF) da Universidade Federal do Pará (UFPA)

Palavras-chave:

papéis de liberdade, autonomia, gênero, trabalho rural, invisibilização

Resumo

Objetiva-se refletir acerca do papel que os quintais agroflorestais desempenham na expansão de liberdades das mulheres que trabalham para sua existência na comunidade quilombola de Porto Alegre, em Cametá, Pará. Isto a partir da observação participante, visita e catalogação de quintais agroflorestais da comunidade, e a realização de vinte entrevistas com mulheres da comunidade. Os quintais agroflorestais de Porto Alegre, se correlacionam com dois papéis de liberdade, o constitutivo, pela diversidade de espécies, e por representarem como espaços de liberdade de expressão para as mulheres. E também se ancoram no papel instrumental, a partir das facilidades econômicas que proporcionam, pela oportunidade de comercialização e de troca de espécies. Portanto, o trabalho feminino nos quintais agroflorestais configura-se como essencial ao desenvolvimento de capabilities destas mulheres, lhes ofertando liberdade e autonomia.

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Publicado

2024-11-26

Edição

Seção

CBA - Gênero, Feminismos e Diversidades na Construção Agroecológica