As mulheres agroextrativistas e as cadeias produtivas da sociobiodiversidade Amazônica: um estudo de caso sobre o Território Médio Juruá, Carauari - Amazonas

Autores

  • Rosângela Cunha Lima Associação de Mulheres Agroextrativistas do Médio Juruá
  • Quilvilene Figueiredo Cunha Associação de Mulheres Agroextrativistas do Médio Juruá
  • Raqueline Santiago Nery Secretaria Executiva do Fundo Médio Juruá
  • Nathália Messina Instituto Juruá
  • Almira Silva Nascimento Instituto Juruá
  • Camila Duarte Ritter Instituto Juruá
  • Lívia Ribeiro Cruz Arizona State University e Instituto Juruá
  • Jéssica Pereira Souza Memorial Chico Mendes

Palavras-chave:

gênero, economia feminista, comunidades tradicionais, amazônia

Resumo

Alcançar a equidade de gênero na Amazônia rural é fundamental para uma sociedade sustentável e justa. Assim, buscamos compreender o contexto de gênero nas principais cadeias produtivas e nos trabalhos de mercado e trabalhos reprodutivos não remunerados em 22 comunidades tradicionais agroextrativistas no Médio Juruá, entrevistando 310 mulheres e homens. Encontramos diferenças no tempo dedicado ao trabalho remunerado, trabalho doméstico e atividades pessoais entre homens e mulheres. O trabalho reprodutivo realizado pelas mulheres é fundamental para sustentar o trabalho produtivo no mercado, porém ainda desvalorizado. As mulheres participam de várias etapas das cadeias produtivas, mas enfrentam estereótipos e desigualdades na distribuição de renda. Ressaltamos a importância de valorizar e reconhecer o trabalho das mulheres, além de propor medidas para melhorar sua condição nas cadeias produtivas, como apoio comunitário, educação, assistência técnica e abordagens de gênero.

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Publicado

2024-11-26

Edição

Seção

CBA - Gênero, Feminismos e Diversidades na Construção Agroecológica