Soberania alimentar e mercados: a feira do MST no Pará

Autores

  • Sara da Conceição Pinto Universidade Federal do Pará
  • Camila dos Reis Lopes Universidade Federal do Pará
  • Manoel Barros do Carmo Junior Universidade Federal do Pará
  • Maurício Reis Lopes Universidade Federal do Pará
  • André Carlos de Oliveira Rocha Universidade Federal do Pará

Palavras-chave:

agricultura familiar, segurança alimentar, feira, produção

Resumo

 O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) como representante não só da agricultura familiar, mas como também da luta pela terra, precisa ocupar espaços que possibilitem a comercialização de seus produtos agroecológicos, bem como tornem-se vitrines para sua luta. Nesse sentido, a VII Feira da Reforma Agraria Popular realizada pelo MST em Belém se propõe a cumprir esse papel, tendo fornecido o conteúdo deste trabalho. Esse ambiente é propício ao fortalecimento econômico e social desses agricultores, dentro de um espaço público, demonstrando a diversidade, resiliência e versatilidade da agricultura familiar. O objetivo desta pesquisa foi a realização de um levantamento de dados sobre a produção de alimentos sem o uso de agrotóxicos. Os resultados mostram diversidade de produtos comercializados e maior participação de mulheres, além da não ocorrer o uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos na produção da grande maioria desses alimentos. Conclui-se que a feira da reforma agrária contribui para a segurança alimentar, com alimentos diversificados e sem veneno, para as pessoas da cidade.

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Publicado

2024-11-26

Edição

Seção

CBA - Sistemas Agroalimentares e Economia Solidária