Espaços emancipatórios como ferramentas para a transição agroecológica rumo ao bem-viver

Autores

  • Renata Kellermann
  • Gabriela Mota
  • Paulo Rogério Lopes

Palavras-chave:

educação libertária, metodologias participativas, tecnologias sociais, espaços pedagógicos

Resumo

As recentes e contínuas crises ambientais e sociais às quais as populações mais desassistidas atravessam, evidenciam as consequências do modelo capitalista. Desde a violência que aflige etnias Brasil afora, até a pandemia do COVID-19 que assolou o mundo inteiro e afetam, majoritariamente, as populações carentes. Essas e outras mazelas evidenciam a urgência em repensar a forma como nos relacionamos com o mundo e com quem nele vive.  O presente trabalho tem como objetivo sistematizar e socializar a potência da educação e dos espaços libertários como ferramentas para a transição social, econômica, ética, ambiental, cultural, dentre outros pilares que sustentam a sociedade, rumo ao bem-viver. Os exemplos abordados serão as Interações Culturais Humanísticas (ICHs), um dos módulos que compõem a grade curricular de todos os cursos da Universidade Federal do Paraná - Setor Litoral (UFPR Litoral) e o Movimento Autônomo de Mulheres na Agroecologia (MAMA). Mesmo que o primeiro espaço esteja relacionado ao meio acadêmico e o segundo não, ambos configuram-se como espaços libertários e lançam mão de metodologias parecidas para os incorporarem. O primeiro, reuniu discentes, docentes e a comunidade não acadêmica acerca do tema da Transição Agroecológica. O segundo, é um movimento prático e orgânico, que reúne mulheres relacionadas ou não à Universidade para pensar, problematizar e propor práticas libertárias que contemplem a realidade de outras mulheres e pessoas não binárias que, de alguma forma, relacionam-se à Agroecologia.

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Publicado

2024-11-26

Edição

Seção

CBA - Construção do Conhecimento Agroecológico