Implantação de hortas medicinais enquanto estratégia de saúde popular e de educação ambiental em Unidades Básicas de Saúde, na Amazônia Paraense

Autores

  • José Gomes de Melo Júnior Engenheiro Florestal, SEMAS/PA
  • Carlos Maurício de Souza Conceição Técnico de Laboratório de Química, UFPA - Campus Cametá
  • Billen Marques Lopes Egresso do curso de Agronomia, UFPA – Campus Cametá
  • Ramon de Paula Neves Engenheiro Agrônomo, FUNAI
  • Breno Machado Gestor Ambiental, Consultor

Palavras-chave:

fitoterápicos, reutilização de materiais, reciclagem

Resumo

O cultivo de plantas medicinais, além de espécies alimentícias, é igualmente uma prática bastante antiga que visa tratar e até antever enfermidades. No âmbito dos tratamentos em saúde coletiva, de forma comunitária e popular, em espaços institucionais, foram implantadas espécies medicinais em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS), em Cametá, Pará, para alternativamente auxiliarem em tratamentos de primeira ordem e baixa complexidade nas comunidades ao entorno desse serviço de atendimento público. Foi objetivo deste trabalho divulgar práticas alternativas em saúde, resgatando ancestralidade em território amazônico e processos educativos e sustentáveis ao implantar em instituições formais de saúde, hortas com plantas medicinais, se fazendo o reaproveitamento de materiais recicláveis. Para o relato desta experiência técnica foi lançada mão de uma abordagem descritiva da implantação das hortas e feito uso da sistematização de experiências. Chegando-se assim a resultados observados de forma eficaz terapeuticamente, através do uso de plantas medicinas na saúde da família, além da perspectiva da conservação natural e da reciclagem, elementos que ficam como apontamentos positivos deste estudo de caso.

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Publicado

2024-11-26