Polo agroecológico e de produção orgânica da Zona da Mata de Minas Gerais

Autores

  • Isabela Leão Ponce Pasini Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM)
  • Gabriel Bianconi Fernandes CTA-ZM
  • Wanessa Marinho Assunção CTA-ZM
  • Adriana Aparecida de Morais Ribeiro Cooperativa dos Produtores da Agricultura Familiar e Solidária de Muriaé, MG (Coopaf)
  • Renata de Souza Gomes Comunidade Carangolinha de Cima, Divino MG
  • Irene Maria Cardoso Universidade Federal de Viçosa

Palavras-chave:

redes, políticas públicas, agricultura familiar, território

Resumo

A Zona da Mata de Minas Gerais foi a primeira região do país a ser reconhecida em lei como Polo Agroecológico e de Produção Orgânica. A iniciativa resulta de proposta elaborada pelos movimentos da agricultura familiar da região que desde a década de 1980 vêm lutando pela construção de um modelo agrícola que garanta autonomia, renda, segurança alimentar e sustentabilidade para as famílias agricultoras. Este texto descreve como as entidades da Zona da Mata vêm se organizando para que a oportunidade aberta pela criação do Polo permita fortalecer a trajetória histórica em defesa da agricultura familiar e da Agroecologia. Destaque é dado à elaboração do Plano Regional de Agroecologia. A mobilização social em torno ao Polo fez avançar um conjunto de pautas, anúncios, denúncias e alternativas importantes para a região, como a ameaça da mineração, a visibilidade de sujeitos do campesinato como as comunidades quilombolas e o povo Pury, a pauta racial e a certificação orgânica participativa.

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Publicado

2024-11-26