Autonomia política e econômica: a experiência das agricultoras de Viçosa-MG a partir das cadernetas agroecológicas e da Campanha Periferia Viva

Autores

  • Gisele Ferreira Castro Técnica em Agroecologia pelo IF Sudeste MG, Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM)
  • Nayara Lopes de Castro Engenheira Agrônoma, técnica no Centro de Tecnologia Alternativas da Zona da Mata Mineira(CTA/ZM)
  • Isabela Freitas Universidade Federal de Viçosa
  • Indyra Dias Universidade Federal de Viçosa
  • Daniel Neves Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA/ZM)

Palavras-chave:

feminismo, economia invisível, soberania alimentar, políticas públicas

Resumo

A partir da reflexão do Grupo de Trabalho Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, pautada por princípios da economia feminista, em 2018 inicia-se uma pesquisa em Viçosa-MG que utiliza a metodologia da Caderneta Agroecológica para conhecer as dinâmicas sociais que permeiam vida das mulheres rurais. Após isso, as agricultoras permanecem articuladas, sobre demandas que surgiram durante o período da pesquisa, uma delas foi o acesso a comercialização pela campanha “Periferia Viva”. O objetivo deste trabalho é contribuir na construção da autonomia econômica e política dessas mulheres, a partir da percepção por parte delas do potencial de seu trabalho e sua relevante contribuição na saúde e na economia. Ao se entenderem como sujeitos de direitos, geram hoje reivindicações por políticas públicas, e inspiram a escrita de um Projeto de Lei nº 046/2021, em tramitação, que dispõe diretrizes de prioridade sobre a compra de alimentos feita pela administração municipal.

Downloads

Publicado

2024-11-26