Conhecimento popular sobre o uso plantas medicinais no assentamento Agrocasa, em São Francisco do Pará, Pará, Brasil

Autores

  • RODRIGUES, Aline de Nazaré Cardoso Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal – Núcleo de Estudos em Educação e Agroecologia da Amazônia – NEA
  • MARTINS, José Gabriel dos Santos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal – Núcleo de Estudos em Educação e Agroecologia da Amazônia – NEA
  • TEIXEIRA, Késsia da Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal – Núcleo de Estudos em Educação e Agroecologia da Amazônia – NEA
  • MAUÉS, Thamires Monteiro Silva Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal – Núcleo de Estudos em Educação e Agroecologia da Amazônia – NEA
  • SANTOS, Esmailson Moreira dos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal – Núcleo de Estudos em Educação e Agroecologia da Amazônia – NEA
  • ROSAL, Louise Ferreira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Castanhal – Núcleo de Estudos em Educação e Agroecologia da Amazônia – NEA

Palavras-chave:

Saberes locais, Etnobotânica, Medicina popular

Resumo

O objetivo deste trabalho foi realizar um levantamento etnobotânico sobre as plantas medicinais
utilizadas pelos moradores do Assentamento Agrocasa, em São Francisco do Pará/
PA, com o intuito de registrar e preservar o saber local. Utilizou-se a técnica de amostragem
bola de neve aliada a entrevistas com questionários semiestruturados. Entrevistou-se 7 informantes-
chave. Foram citadas 33 plantas medicinais. As mais representativas foram cidreira,
mastruz, arruda, babosa, boldo, capim-santo e verônica. As folhas e os chás foram a parte
e a forma de uso mais citadas, respectivamente. As formas de manipulação mais utilizadas
foram decocção e infusão. Relatou-se ainda o uso combinado de diversas plantas com produtos
como mel e leite, bem como com produtos inusitados como “casa de cupim”. Conclui-se
que os moradores do Assentamento Agrocasa possuem conhecimentos relevantes sobre o
uso de plantas medicinais, os quais fazem parte da cultura local, de modo que esses saberes
devem ser valorizados. Ressalta-se a necessidade de estudos complementares para ampliar
o acervo de saberes populares registrados.

Downloads

Publicado

2018-08-16