Trabalhadoras rurais assentadas, agroecologia e agroindustrialização: um caminho para a soberania alimentar
Palavras-chave:
agroecologia, assentamento rural florestan fernandes, ciências sociais e humanas voltadas ao ambiente, justiça socioambiental, MST, trabalhadoras ruraisResumo
O presente trabalho busca descrever e analisar as contribuições da agroindústria de polpas de frutas de base agroecológica liderada por trabalhadoras rurais do Assentamento Florestan Fernandes, localizado no estado do Espírito Santo e coordenado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O grupo Camponesas do Caparaó inscreveu o projeto no Edital do Fundo Social de Apoio à Agricultura Familiar (Funsaf) e teve a aprovação em primeiro lugar. Para enfrentar o agronegócio, modelo que compromete a biodiversidade, o direito à soberania e à segurança alimentar, são necessárias políticas públicas para projetos estruturantes coordenados por mulheres rurais com o intuito de fortalecer a agricultura familiar, a agroecologia e reduzir a desigualdade de gênero. Dessa forma, coletivos como este podem ser encarados como uma estratégia para o estabelecimento de um sistema agrícola economicamente viável, ecologicamente sustentável, socialmente justo e culturalmente apropriado.
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