Diálogos entre a educação ambiental crítica, decolonialidade e o Teatro-Fórum de formas animadas
Palavras-chave:
saberes ancestrais, arte-educação, teatro do oprimidoResumo
Não é rara a visão de que a humanidade e a natureza são entes distintos, não relacionados, e, ao não nos reconhecermos enquanto integrantes do Planeta, torna-se mais difícil que nos afeiçoemos a este e o tratemos enquanto um lar que precisa ser cuidado. Neste texto apresentaremos uma prática associada ao Teatro do Oprimido, mais especificamente do Teatro-Fórum, realizada pelo Centro de Integração Socioambiental (CISA), localizado na Casa da Agricultura, Sustentabilidade, Territórios e Educação Popular (CASTE), na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), que dialoga com o afastamento entre humanidade e natureza. Buscando uma problematização acerca disso, foram elaboradas temáticas relacionadas à Educação Ambiental Crítica, a partir do olhar dos movimentos decoloniais afrodiaspóricos e originários das Américas, por meio do teatro político, utilizando as técnicas de contação de histórias e do teatro de animação. Desta forma, foram pensadas metodologias do Teatro-Fórum, prática teatral desenvolvida por Augusto Boal, associadas a temáticas socioambientais, para a construção e desenvolvimento dentro da educação socioambiental e na formação de educadores. A prática teatral foi realizada em um espaço de educação não-formal e contou com a participação de integrantes do CISA como espect-atores, ou seja, espectadores que podem intervir na progressão do espetáculo, despertando assim sua capacidade de intervenção na realidade.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.