Uso do óleo de Castanha do Brasil no controle alternativo de fitopatógenos de espécies agrícolas

Resumo

Muitas plantas possuem uma diversidade de substâncias em sua composição com potencial
fungitóxico. Objetivou-se avaliar o efeito de óleos de Castanha do Brasil, em nove concentrações,
sobre o crescimento micelial de oito fitopatógenos. Em placas contendo meio BDA
misturado aos óleos, nas respectivas concentrações, depositou-se um disco dos fungos. As
testemunhas foram colocadas em meio, sem adição dos óleos. O ensaio foi em DIC, em esquema
fatorial, com três repetições. Avaliou-se o diâmetro médio das colônias durante sete
dias. Houve significância para os fitopatógenos e concentrações, e para a interação entre
eles. Nenhum dos óleos ocasionou redução linear no crescimento micelial dos fungos, com o
aumento da concentração, e nem efeito fungicida. Colletotrichum sp. (mamão) teve seu crescimento
reduzido em cinco das nove concentrações testadas. O efeito fungistático observado
variou em função do fitopatógeno e da concentração dos óleos.