Capital, trabalho e terra: conflitos entre a usina Unial Agrícola e a comunidade quilombola da Pinguela em Amélia Rodrigues, Bahia, Brasil

Autores

  • JESUS, Erivaldo Santiago Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Núcleo de Estudos em Agroecologia (Nea Trilhas)
  • OLIVEIRA, Ailma Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
  • MATOS, Géssica Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
  • MOURA, Lucivania Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)
  • SILVA, Flávio Costa Cruz Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Núcleo de Estudos em Agroecologia (Nea Trilhas)
  • CASTRO, Marina Siqueira de Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Núcleo de Estudos em Agroecologia (Nea Trilhas)

Palavras-chave:

Regulamentação Fundiária, Etnociências, Resistência

Resumo

O Brasil possui um histórico demarcado por conflitos que, em sua grande maioria, são protagonizados
por atores sociais que envolvem o poder público e a comunidade civil. As comunidades
Quilombolas são o símbolo de resistência e luta pela terra. O presente trabalho
é fruto de uma atividade realizada com a Comunidade Quilombola da Pinguela localizada no
município de Amélia Rodrigues/BA, cujo objetivo foi conhecer as relações que envolvem os
conflitos fundiários entre a Usina Unial Agrícola e a comunidade em questão. Para realização
do trabalho baseamos em metodologias participativas e utilizamos a ferramenta “história da
comunidade”, com a intenção de externar a visão dos quilombolas sobre os acontecimentos
locais. As comunidades tradicionais e o capitalismo possuem algo em comum em relação a
terra, isso por que para ambos a terra possui valor de SUSTENTAÇÃO. Porém, para o capitalismo
ela significa a sustentação do próprio capital e isso, às custas de muita exploração do
trabalho e dos recursos naturais. Já para as comunidades tradicionais, em especial a comunidade
da Pinguela, a terra é quem sustenta suas necessidades, sua cultura, seus sonhos.
O grande diferencial desta é o fato de que sua identidade não apenas reafirma sua ligação a
terra, mas também o seu direito sobre ela.

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Publicado

2018-08-17